São Paulo, 24 de fevereiro de 2016.
Os professores José Armando Valente e Maria Elizabeth Bianconcini
de Almeida, propuseram as questões abaixo, das quais seguem as minhas reflexões:
1) O que é pensamento computacional para você? Dê um exemplo de situação
concreta na qual você coloca em ação o pensamento computacional.
Minha reflexão: A técnica e a tecnologia computacional aumenta a
capacidade humana naquilo que se refere as atividades intelectuais, cognitivas,
como o armazenamento de memórias, organização para os cálculos e codificação
das informações, sem que isso nos livre dessas ações e reponsabilidades, por
fim o homem memoriza ao gravar, ou depositar e lembrar das suas informações no google, ou no seu HD, o
homem calcula com uma calculadora científica, organiza sua vida de sua
maneira em uma planilha ou banco de dados. Assim, nossa estrutura de pensar
acaba por prescindir dessa forma de organização que tem uma programação
anterior. Porém, tal ferramenta não é neutra, sua estrutura e maneiras de
pensar e agir é restrito por seus elaboradores. Por exemplo, meu filho ao jogar
um game, parece brincar num universo infinito, mas ele tem limitadas capacidades
de execução de jogadas possíveis, dentro daquilo que foi programado, bem por
isso ele antecipa jogadas e fases por entender os limites e as potencialidades
do jogo, mas o universo da sua construção imaginária terá apenas como referência
a experiência do jogo proposto por seus idealizadores.
2) Qual a distinção entre pensamento computacional e raciocínio
lógico?
O formalismo lógico me permite averiguar com
determinados instrumentos a força, validade, coerência de um argumento e de um raciocínio,
bem como através dele eu posso classificar e categorizar objetos na sua
singularidade, gênero e universalidade. O pensamento computacional também opera
num rigor de formas, tributário da organização lógica formal, contudo seu
emprego pode ser mais livre, criativo e ampliado para outras circunstâncias da
vida, sem a necessária variação binária entre verdade e falsidade. Com o
pensamento computacional potencializa-se o “talvez,” pois tenho ferramentas que
além do emprego científico e pragmático, posso ir além e criar artes e
transgressão.
Prof. Mestre Rafael dos Santos Borges,
Doutorando em Educação: Currículo. PUC-SP.
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